N0 dia 16, representantes da plataforma de abaixo-assinados Change.org se reuniram com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania para entregar cinco petições que somam quase 6 milhões de assinaturas. As petições abordam demandas relacionadas aos direitos das pessoas trans e travestis, justiça para vítimas de racismo e conclusão do caso Dom e Bruno.
Uma das petições, criada por um usuário da Change.org, conta com o apoio de 32 mil pessoas e reivindica medidas para promover a inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho. Entre as soluções propostas pela campanha está a implementação de cotas para essa parcela vulnerável da comunidade LGBTQIA+ em concursos públicos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Monica Souza, diretora-executiva da Change.org Brasil, destacou a importância das petições, representando a voz de milhões de brasileiros que se mobilizaram em busca de respostas às questões urgentes relacionadas aos direitos humanos e à empregabilidade das pessoas trans. Durante a reunião, a equipe da Change.org foi recebida por Diony Oliveira, coordenadora da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos, e Scheila Fogaça, consultora do Ministério.
Diony Oliveira ressaltou que a entrega simbólica das petições foi um marco na luta pelos direitos humanos e destacou os esforços do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania em apoiar e cuidar das pessoas em situação de violência, buscando minimizar os impactos das violações sofridas.
Além dos representantes da Change.org, Mozart Augusto, servidor de carreira e indigenista especializado da Fundação Nacional do Povos Indígenas (Funai), esteve presente para representar a Indigenistas Associados (INA), uma das autoras de uma das petições relacionadas ao assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips em 2021.
Ao final do encontro, Scheila Fogaça garantiu que os assuntos abordados nas petições serão discutidos com os respectivos grupos dentro do ministério. Ela ressaltou que a sociedade civil se envolveu fortemente nessas demandas e que é missão do ministério debater esses temas, visando reparar os danos e implementar políticas públicas de direitos humanos voltadas para toda a sociedade, com especial atenção à parcela mais vulnerável da população.