Trinta e três finalistas concorrem na premiação, organizada e realizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), em dez categorias: audiovisual, artes cênicas, literatura, digital influencer, personalidade aliada, esportes, imprensa, tema do ano, campanha publicitária e empresa, que vai premiar duas empresas.
A lista tríplice de cada uma delas foi resultado de alguns processos distintos organizados pela direção da premiação. Oito categorias receberam indicações populares por quase dois meses, em formulário aberto que podia ser acessado pela internet. Ao final, todas foram analisadas e passaram por uma curadoria, que levou em consideração – entre outros parâmetros – a quantidade de menções por sugestão.
O método para as categorias campanha publicitária e empresa foram diferentes e inéditos. Cada uma delas contou com uma comissão julgadora que analisou as inscrições feitas pelas agências de publicidade e empresas, respectivamente. A primeira, formada pela Agência FOME, Observatório da Diversidade na Propaganda, Clube de Criação, Papel & Caneta, Associação dos Profissionais de Propaganda (APP) e Influxo&Co, selecionou as três campanhas publicitárias que melhor foram avaliadas nos critérios criatividade, resultados, ficha técnica e legado.
Enquanto a comissão, formada pelo Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, Instituto Ethos, Great Place To Work, Diversa e a premiada em 2021, Dow Brasil, fez a seleção de duas listas com três finalistas cada que concorrem aos troféus de Melhor Empresa em serviços e Melhor Empresa em indústria.
“Incorporamos essas novidades no prêmio deste ano porque entendemos que precisávamos trazer olhares que fossem complementarem ao nosso de militância, mas que conversasse com o nosso propósito de reconhecer pessoas físicas e jurídicas que realmente fazem algo relevante para uma sociedade mais inclusiva com a sua diversidade sexual e de gênero”, afirma Cláudia Regina Garcia, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT
Outra novidade deste ano da 21ª edição do Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+ são os patrocínios por meio de renúncia fiscal de ICMS concedido pelo Programa de Ação Cultural São Paulo (PROAC ICMS) do governo do Estado de São Paulo. Os patrocinadores masters são o Terra e Smirnoff e também os patrocínios da Burger King, Philip Morris Brasil, Amstel, Mercado Livre, Jean Paul Gaultier e Vivo, e o apoio internacional do British Council.
Disputam o voto popular as produções Manhãs de Setembro, Marte Um e Os Primeiros Soldados, em Melhor Audiovisual; A Vela, Cuidado Quando for Falar de Mim e Manifesto Transpofágico, em Melhor Artes Cênicas; Desmama: memórias de uma mãe com outra mãe, de Marcela Tiboni, Movimento LGBTI+: uma breve história do século XIX aos nossos dias, de Renan Quinalha, e TYBYRA: uma tragédia indígena brasileira, de Juão Nyn, em Melhor Literatura; Marcio Rolim, Heitor William e Vitor di Castro, em Melhor Digital Influencer; Ivete Sangalo, Thelminha e Xuxa, em Melhor Personalidade Aliada; Ana Marcela Cunha, Douglas Souza e Fabi Alvim, em Melhor em Esportes; Estação Livre – Diversidade, Falas do Orgulho e Nos Armários dos Vestiários, em Melhor em Imprensa; Pacto Pela Democracia, Programa Voto com Orgulho da Aliança Nacional LGBTI+ e Vote LGBT, em Melhor em Tema do Ano; Cartório Amstel, Palco BEATS e Pesquisa do Orgulho, em Melhor Campanha Publicitária; EDP Brasil, PwC e SOKO, em Melhor Empresa no segmento serviços; e Basf, GE e Mondelez, concorrendo para Melhor Empresa no segmento indústria.
Sobre a Parada LGBT de São Paulo
A Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) é uma Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, fundada no ano de 1999. Detentora da marca Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e outras marcas do orgulho. A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo acontece desde 1997 na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo.
Da ideia à execução foi construída coletivamente desde 1996. No mesmo ano, cerca de 500 pessoas se reuniram na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, para reivindicar direitos às pessoas LGBT+. A história foi construída a partir da vontade de diversas pessoas que tinham um objetivo em comum, lutar contra o preconceito, por mais respeito e reconhecimento da existência de orientações sexuais e identidades de gêneros diversos.
Parte das pessoas que participaram do encontro na Praça Roosevelt e da primeira Parada, na Avenida Paulista, fizeram parte da fundação da APOLGBT-SP. A partir de 1999, outros colaboradores também passaram a integrar a história da associação como voluntárias.
A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo cresceu até tornar-se a maior Parada LGBT do mundo, e o maior ato político, amplificando as vozes da comunidade. Nesse processo de evolução, a APOLGBT-SP passou a realizar outros atos e eventos de militância para a comunidade LGBT.