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Cultura

Morce-GO Vermelho faz edição histórica com distribuição de R$ 105 mil em prêmios aos melhores filmes

O Morce-GO Vermelho – Goiás Horror Film Festival ofereceu ao público goiano, quatro dias de sessões gratuitas de curtas e longas-metragens, no Cine Cultura. O encerramento aconteceu no último domingo, (02/11), com prêmios em dinheiro para cosplays e aos melhores filmes, na visão do júri técnico e da plateia. A 9ª edição é uma realização da Cristos Produções, com o apoio do Programa Goyazes, do Governo de Goiás, através da Secretaria de Cultura.

Um dos destaques refere-se à participação efetiva de 30 convidados especiais: cineastas, artistas e produtores de diferentes países. Criadores e articulistas do cinema; que elevaram o nível do Morce-GO Vermelho. Além de uma janela de exibições, o festival se tornou um centro de novas possibilidades, como a Film Commission. Graças ao festival foi marcada uma audiência pública na próxima quinta-feira (13/11), às 14h, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Além da participação na Aliança Latino-Americana de Festivais de Cinema Fantástico (FantLatam) e no Fórum de Festivais Brasileiros de Cinema.

Fotos: Abner Marcelo e Mayara Varalho

“Daqui vão sair novos projetos, você pode ter certeza disso. Eu vi diretores conversando com atores, com a gente, pedindo para levarmos os filmes para os mercados. Saiu um filme com uma distribuição para o Ventana. Então, negócios foram gerados no Morce-GO e audiovisual é indústria, e é assim que a gente teve que caminhar”, enfatiza a presidente da FantLatam, Monica Trigo.

O Morce-GO impulsiona o audiovisual em todas as suas nuances — desde a formação de novos realizadores até a criação de políticas públicas. Ele estimula o diálogo entre produtores, distribuidores, festivais internacionais e artistas locais, criando uma rede de colaboração que fortalece o mercado e inspira novos projetos”, destaca o diretor do festival, Cristiano Sousa.

Premiações

No total foram R$ 105 mil em prêmios; sendo 30 prêmios de R$ 2 mil cada em diversas categorias. Além de 9 prêmios de R$ 5 mil cada, para melhores filmes: longa, nacional e goiano – nos quesitos: obra completa, atuação e direção.

A mostra de filmes de animação teve como vencedores, o filme “Alguma Coisa com Plutônio” de Raoni Assis (Olinda-PE) ganhou o prêmio de melhor filme e melhor roteiro. A melhor direção ficou para “Victor” , filme dirigido por Ana Luisa Bello e Breno Barboza (São Paulo-SP). Melhor filme e roteiro internacional foi para “Glory Hole” de Andoni Fernandez (Espanha), Melhor direção e melhor atuação do ator Jorge Silvestre foi para “El Showman” de Cristian Martínez (Espanha).

A mostra nacional premiou “Desdêmona” da Clara Klaus (São Paulo) com três estatuetas: melhor filme, melhor roteiro e melhor direção. Melhor atuação foi para a atriz Claudia Mauro do curta-metragem “Tarefa” de Thiago Rosestolato (Rio de Janeiro-RJ). Na visão da plateia, que pode votar virtualmente (42,3% dos votos), a escolha do prêmio foi para “Thiago Rosestolato” (Rio de Janeiro-RJ).

A mostra de longas teve “Un cuento de pescadores” de Edgar Nito (México) como o grande vencedor com os prêmios em dinheiro de melhor atuação, roteiro, direção e obra completa. O “Gatillero” de Cris Tapia Marchiori (Argentina), ganhou o troféu e a indicação pelo festival ao Gran Prêmio FantLatam 2026. Na opinião do público o melhor filme longa-metragem, com 41,4% dos votos foi “Consequências paralelas” dirigido por Gabriel França e CD Vallada (Brasil).

A mostra de filmes goianos destacou o curta-metragem “Sereia do Brava” dirigido por Luciano Evangelista (Goiânia) como o grande premiado do Morce-GO Vermelho. O filme ganhou nas categorias: melhor filme, roteiro, direção e atuação premiada de Allan Jacinto. Na visão do público, com 41,3% dos votos, o curta goiano escolhido para o prêmio foi “Camp Vid” de Marc Luz (Nerópolis).

Homenagem a Gilda Nomacce

O Festival Morce-GO Vermelho celebrou a trajetória de Gilda Nomacce, uma das maiores atrizes do cinema brasileiro contemporâneo. A homenagem aconteceu no sábado (1º/11), após a exibição do longa “A Herança”, de João Cândido Zacharias. Gilda interpreta a personagem Hilda no filme e tem um papel de destaque na trama de suspense.

Essa premiação é como um bálsamo na minha vida. Estou cheia de alegria, de energia boa. Fui até recebida com uma performance, no aeroporto – que me surpreendeu absolutamente. Recebi tanto carinho, umas flores belíssimas, que eu não sei nem o que dizer. Só sei que tudo foi lindo”, diz emocionada.

Nascida em Ituverava (SP), Gilda iniciou sua jornada artística no teatro aos 12 anos e nunca mais parou. Formada em Artes Cênicas pela ECA/USP, também estudou em Londres e Nova York, expandindo seu talento para o mundo. Sua estreia no cinema foi em 2007, com o curta “Um Ramo”, e conquistou reconhecimento por abraçar sem medo todos os gêneros — do terror sangrento às comédias e dramas queer.

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