Estudos sobre o comportamento de consumo em viagens que envolvam o turista LGBT é pouco realizado no Brasil, principalmente pelas universidades. Para atribuir perspectivas teóricas e de mercado sobre a prática do turista LGBT, Christopher Neves, pesquisador da Universidade Federal do Paraná, está desenvolvendo novamente um estudo a respeito.
Em 2019 o estudo coletou 1721 respostas válidas. A participação predominante foi de turistas gays e bissexuais masculinos, 80,6%, enquanto lésbicas e bissexuais femininas representaram 16,6%, turistas trans somam apenas 1,2%.
O resultado da pesquisa foi apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Turismo da UFPR, sendo que parte dos resultados estão no Report Diversidade Brasil – Empresas, Cultura e Turismo LGBT, material da 4ª Conferência Internacional da Diversidade e Turismo LGBT (clique no link para baixar).
Apesar do impacto causado pela pandemia da Covid-19, uma nova edição do estudo está sendo desenvolvida em 2020 identificar o impacto das não viagens dos turistas LGBTs neste ano, o que possibilita comparar com o estudo anterior.
“É importante termos um parâmetro da prática turística de pessoas LGBTs antes, durante e após a pandemia, certamente replicaremos o estudo no final de 2021 com as mesmas perguntas ou com pequenos ajustes. Com isso, podemos traçar um perfil dos turistas LGBTs brasileiros, reafirmando ou não a concepção de que esse público impulsiona a economia do turismo e do lazer com o pink money”, afirmou Christopher.
Participe da edição 2020 do estudo respondendo até o dia 31 de janeiro de 2021 através do link.
Matéria escrita por
Otavio Furtado
Diretor de Comunicação da Câmara LGBT do Brasil