Senado faz evento para discutir questões sobre homofobia e usuários do Twitter utilizam a rede social para mostrar apoio ao movimento LGBT
Apesar de muitas pessoas reconhecerem a homossexualidade como mais um exemplo de diversidade sexual, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem constantemente com os casos de violência. Para celebrar a luta contra o preconceito, a data de hoje comemora o Dia Internacional Contra a Homofobia.
O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971, pelo psicólogo George Weinberg e é utilizado para designar a rejeição ou aversão a um alguém homossexual e à homossexualidade em si. A palavra “homofobia” é composta por duas partes: homo, o prefixo de homossexual; e phobos, de origem grega e que significa “medo”, “aversão” ou “fobia”. A homofobia pode se manifestar de diversas maneiras e pode resultar em agressões verbais e físicas, o que até pode causar o assassinato de LGBTs.
A data 17 de maio foi escolhida porque foi o dia em que, em 1990, ocorreu a retirada da homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). A organização aboliu o sufixo “ismo”, que caracteriza condições patológica. Essa vitória foi muito importante na luta pelos direitos LGBT e foi celebrada por pessoas e ONGs de vários países.
Celebração do Senado
Para comemorar a data, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado promove neste dia uma audiência pública para mobilizar a sociedade e debater os crimes de ódio contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais. Segundo informações da Agência Brasil, a senadora Marta Suplicy, autora do requerimento para a realização da audiência, ressaltou que o quadro de discriminação e violência contra pessoas destes gêneros tem se repetido nas mesmas dimensões todos os anos.
Para debater sobre a homofobia foram convidados a secretária especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Flávia Piovesan, o secretário de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI, Toni Reis, a presidente do Transgrupo Marcela Prado, a diretora administrativa da Aliança Nacional LGBTI, Rafaelly Wiest, e a advogada e secretária-geral da Aliança Nacional LGBTI, Patrícia Mannaro.