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Direitos Humanos

Capital paulista ganha nova unidade de Casas Terapêuticas para população LGBTI

Unir esforços, ampliar parcerias e aprimorar a qualidade dos atendimentos são alguns dos objetivos da nova unidade das Casas Terapêuticas Casarão Brasil Associação LGBTI, que será inaugurada, em evento fechado, no dia 20 de fevereiro, quinta-feira, às 10h, na Rua Vaspesiano, no bairro da Lapa. Assim como as demais unidades, o novo espaço oferecerá acolhimento terapêutico residencial para para público feminino em geral e a população LGBTIQA+ em situação de rua e com problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas, promovendo reinserção social e autonomia.

Rogério de Oliveira, coordenador do Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder e presidente da Organização da Sociedade Civil (OSC) Casarão Brasil, destaca que os maiores desafios enfrentados pelas casas terapêuticas atualmente são a criação de um ambiente acolhedor e seguro, por meio do vínculo humano e da intervenção de técnicos, com o objetivo de garantir a permanência dos acolhidos. “Podemos citar também o desenvolvimento de um trabalho na perspectiva da ressignificação da ideia de moradia, a manutenção diária do plano de vida dos moradores, a adaptação dos acolhidos a uma nova rotina, mantendo em vista o foco na recuperação quanto ao uso da substância, de sua autoestima e da dignidade de cada indivíduo”, complementa.

Rogério de Oliveira, coordenador do Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder e presidente da Organização da Sociedade Civil (OSC) Casarão Brasil. (Divulgaçã0)

Em vista disso, a nova unidade da Casarão Brasil reforçará uma atuação que já é desenvolvida há quatro décadas naquela região. “O trabalho com a população LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade no território da Lapa já possibilitou que a OSC pudesse estreitar laços e cooperar com a rede de saúde e assistência social local. Com isso, foi possível perceber uma demanda expressiva de pessoas em situação de rua que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas”, comenta Rogério.

Ele destaca que a nova unidade fortalecerá a rede de serviços já existentes, atendendo uma demanda crucial para a população LGBTI, especialmente em uma região que facilita a proximidade com unidades de saúde e programas de profissionalização, proporcionando suporte na reinserção social e na reconstrução de projetos de vida.

O presidente da Casarão Brasil enfatiza que, embora o poder público tenha financiado a implantação e manutenção das Casas Terapêuticas por meio de subsídios mensais, além de oferecer apoio na referência, acompanhamento, supervisões técnicas e treinamentos, a colaboração entre o setor privado é fundamental para garantir direitos e construir um atendimento em rede eficaz, ampliando o impacto das iniciativas como as Casas Terapêuticas.

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