Nesta quarta-feira, 17 de maio, a rede de hotéis Accor comemorou o Dia Internacional Contra a LGBTfobia como parte do seu calendário anual de Diversidade, Equidade e Inclusão. O evento presencial ocorreu na sede da Accor Américas, em São Paulo, reunindo membros da comunidade LGBTI+ para compartilhar suas vivências e reforçar a importância de ser aliado dessa causa. Enquanto isso, os colaboradores dos demais países da América Latina participaram de uma live, que contou com a presença de cerca de 120 pessoas online, incluindo representantes de entidades como a Câmara de Comércio LGBT da Argentina (CCGLAR), a Casa Frida, que acolhe pessoas LGBTI+ expulsas de casa e imigrantes no México, e a médica sexóloga Dra. Carolina Gonzalez, da Colômbia.
Sob a mediação de Raphael Pagotto, secretário adjunto do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, o painel brasileiro trouxe reflexões sobre estereótipos de gênero, diferentes modelos de família e a preparação da indústria da hospitalidade para receber esse público. Participaram do bate-papo Bruno Chateaubriand, ativista, empresário e jornalista; Marcela Tiboni, mãe lésbica e escritora; e Gui Teixeira, pessoa trans não-binária e designer na Mais Diversidade.
“Essa é uma data muito importante para a Accor, que tem sido engajada com a causa LGBTI+ há bastante tempo. Como parte da indústria do turismo, temos a responsabilidade de promover a interseccionalidade entre as pessoas e contribuir para um mundo mais inclusivo”, destaca Antonietta Varlese, SVP de Comunicação e Sustentabilidade da Accor Américas para as marcas Premium, Midscale & Economy, e Líder LGBTI+ da Accor na região.
Durante uma tarde de diálogo aberto entre colaboradores e convidados, diversos tópicos foram abordados, incluindo os avanços significativos na aderência do setor hoteleiro ao tema da diversidade e os desafios que ainda precisam ser superados para criar experiências cada vez mais receptivas e inclusivas.
Bruno Chateaubriand enfatizou que “a jornada da diversidade está em construção e é preciso enxergar as pessoas como pessoas”. Marcela Tiboni ressaltou que “a maternidade lésbica passa por um processo de construção e validação, e essa é uma luta de todos para construir algo coletivo e colaborativo”. Gui Teixeira destacou que “não existem apenas duas opções no mundo, e por isso, a diversidade é compreender as diversas histórias”.
O evento em São Paulo foi encerrado com o Drag Bingo, uma ação de apoio ao projeto English to Trans-form, que oferece ensino gratuito de línguas para a população LGBTI+. O Drag Bingo foi apresentado pelas drags Paola Di Verona, Kitty Kawakubo e Iara Ferreira, e contou também com uma performance especial de Avante.
