Realizado nos dias 27 e 28 de setembro, o Transforma Pride encerrou sua última edição com um legado que transcende a celebração: a consolidação como um exemplo concreto de impacto econômico e empreendedorismo. Sob a curadoria de Henrique Guerra, o festival, que trouxe ao palco Luana Monty, Aretuza Lovi e Makem, reafirmou seu papel como um dos principais do país a aliar cultura e debates à geração de renda para a comunidade LGBTQIA+.
Com uma programação multifacetada, o evento foi palco de uma feira de negócios que movimentou entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão, um crescimento significativo que reflete a potência do público e dos empreendedores que o festival atrai.
“O Transforma Pride é uma vitrine de negócios e oportunidades. Nosso foco é a geração de renda e a valorização de quem empreende com propósito. Não somos coadjuvantes — somos protagonistas de um movimento que movimenta a economia, amplia conexões e transforma realidades”, afirma Henrique Guerra, idealizador do festival.
Diversidade que se reflete em números
Os dados desta edição comprovam o compromisso do festival com a representatividade em todas as suas esferas:
- 200 expositores na feira de empreendedorismo, um número que duplicou em relação ao ano anterior.
- Mais de 60% dos empreendedores se autodeclaram pessoas pretas.
- 80% da grade artística foi composta por mulheres.
Esses números não são acidentais. Eles são o resultado de uma curadoria que entende a inclusão como um pilar fundamental para um negócio de sucesso.
“Diversidade é sinônimo de potência econômica. O Transforma Pride é um espaço onde inclusão e prosperidade caminham juntas”, destaca Guerra.
Um novo paradigma para marcas e parceiros
Para as empresas e instituições que apoiam o Transforma Pride, o evento vai muito além de um projeto de marketing. Ele se consolida como uma plataforma estratégica de posicionamento e construção de reputação, conectando marcas a um público engajado, consciente e com alto poder de influência.
“As marcas que se associam ao Transforma Pride fortalecem não apenas a diversidade, mas também seus próprios valores. Aqui todos ganham — o público, os empreendedores e os parceiros”, pontua o organizador.
Legado e futuro: dignidade através do empreendedorismo
Encerrando mais uma edição de sucesso, o legado do Transforma Pride é tangível. Ele cria um ecossistema vibrante onde talento e oportunidade se encontram, gerando autonomia financeira e visibilidade para uma comunidade historicamente marginalizada.
O propósito final, como reforça Henrique Guerra, é a construção de um novo modelo:
“Acreditamos em um novo modelo de política cultural e de empreendedorismo, onde a diversidade não é apenas celebrada, mas também monetizada de forma justa. O Transforma Pride é sobre dignidade, autonomia e oportunidades reais para quem sempre teve talento, mas raramente teve espaço.”
O Transforma Pride se consolida, portanto, não apenas como um festival, mas como um movimento. Uma prova incontestável de que a diversidade, quando colocada no centro da estratégia, é um dos melhores negócios para a sociedade e para a economia.



