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Direitos Humanos

Lapa recebe casa terapêutica para mulheres e LGBTIQIA+ em situação de vulnerabilidade

Uma nova unidade das Casas Terapêuticas Casarão Brasil Associação LGBTI foi inaugurada na última quinta-feira, 20 de fevereiro, na Rua Vaspesiano, no bairro da Lapa, zona oeste da capital paulista. Assim como nas demais unidades, a casa oferecerá acolhimento terapêutico residencial para mulheres e pessoas da população LGBTIQIA+ em situação de rua e com problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas, promovendo reinserção social e autonomia.

 

Nova unidade da Casarão Brasil amplia acolhimento para população LGBTIQIA+ (Divulgação)

O evento contou com a presença de autoridades como o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, e o vice-prefeito da capital, coronel Mello Araújo. Também participaram da inauguração a secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém, a vereadora Amanda Paschoal, o coordenador estadual da Diversidade, Dr. Rafael Calumby, e a coordenadora municipal da Diversidade, Leonora Aquilla.

Rogério de Oliveira, coordenador do Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder e presidente da Organização da Sociedade Civil (OSC) Casarão Brasil, destaca que os maiores desafios enfrentados pelas casas terapêuticas atualmente são a criação de um ambiente acolhedor e seguro, por meio do vínculo humano e da intervenção de técnicos, com o objetivo de garantir a permanência dos acolhidos. “Podemos citar também o desenvolvimento de um trabalho na perspectiva da ressignificação da ideia de moradia, a manutenção diária do plano de vida dos moradores, a adaptação dos acolhidos a uma nova rotina, mantendo em vista o foco na recuperação quanto ao uso da substância, de sua autoestima e da dignidade de cada indivíduo”, complementa.

Rogério de Oliveira, coordenador do Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder e presidente da OSC Casarão Brasil

Em vista disso, a nova unidade da Casarão Brasil reforçará uma atuação que já é desenvolvida há quatro décadas naquela região. “O trabalho com a população LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade no território da Lapa já possibilitou que a OSC pudesse estreitar laços e cooperar com a rede de saúde e assistência social local. Com isso, foi possível perceber uma demanda expressiva de pessoas em situação de rua que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas”, comenta Rogério.

Ele também destaca que a nova unidade fortalecerá a rede de serviços já existentes, atendendo uma demanda crucial para a população LGBTI, especialmente em uma região que facilita a proximidade com unidades de saúde e programas de profissionalização, proporcionando suporte na reinserção social e na reconstrução de projetos de vida.

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