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Cultura

Série documental explora diversas perspectivas da comunidade LGBTQIA+

Dirigido, produzido e roteirizado por Angélica Di Paula e Julia Rufino,Corpo, Afeto e Revolução é uma série documental que evidencia a importância da diversidade como uma força impulsionadora de mudanças, expansão do afeto e respeito. Com realização da produtora CINEDAS, o documentário terá exibição de lançamento no dia 7 de julho, domingo, às 15h, na Matilha Cultural – Rua Rego Freitas, 542, República. Após a sessão o filme ficará disponível no canal da CINEDAS no YouTube.

A ideia para o documentário surgiu em 2018, após o lançamento da primeira temporada da série de ficção LGBTQIA + Seus Olhos, disponível na plataforma Prime Vídeo. Uma das bases fundamentais deste projeto é a valorização da pluralidade de pontos de vista para o outro, a ampliação da diversidade de vozes, com o intuito de criar um ambiente de diálogo inclusivo, onde diferentes experiências e narrativas sejam reconhecidas e celebradas como parte integral da complexidade da sociedade. A série foi vencedora do PROAC LGBT+ 2022.

Fizemos um recorte de pessoas com menos visibilidade e representatividade nas narrativas LGBTQIAP+, estamos falando de lésbicas, bissexuais, de pessoas 50+, de corpos trans, mães. Partimos então desse pressuposto para iniciar a pesquisa das personagens “, comenta Julia Rufino.

Dividida em 6 episódios, a série traz Cristiane Lorca de 58 anos e Elisa Costa, que estão juntas há mais de 20 anos e comandam juntas o Quiosque da Cris em São Vicente, local icônico de acolhimento LGBTQIA+ na Baixada Santista; Carol Pimentel, artista e lésbica que utiliza da sua arte para ajudar a promover os direitos do movimento LGBTQIA+, e sua companheira na vida e nos trabalhos Keite Queiroz, que  criam juntas sua filha Flora Queiroz; Juliana Offenbecker e Priscila Harder, as primeiras mães que conseguiram registrar seus filhos com seus sobrenomes;  Govinda Lilamrta, mãe, artista, culinarisa e pernalta do grupo Ilú Obá De Min; All Ice, cantor e compositor transgênero; Gabriela Luz indígena, travesti, professora e pesquisadora e Anne Pereira que é indígena e investiga gênero, raça, sexualidade e a afro-religiosidade.

Os participantes foram convidados a colaborar na criação dos episódios. “Realizamos uma construção com as personagens, abordando os pontos da vida que cada um gostaria de compartilhar, como seus ofícios, relação com espiritualidade, relação do próprio corpo com o mundo, ancestralidade, família, comunidade, fazer artístico, maternidade, paternidade, enfim, cada pessoa nos trazia um universo e todas as perguntas/provocações eram trazidas e incorporadas coletivamente ao projeto”, explica Angélica Di Paula.

Esperamos que a série sirva de inspiração e acolhimento para a comunidade LGBTQIAP+, mas para além disso, que possa furar nossa bolha e tocar pessoas fora dela. Que esse público consiga ver as potências, belezas e singularidades de cada um e que isso esteja à frente de qualquer preconceito. Desejamos com narrativas assim naturalizar a existência de corpos e sexualidades diversas”, pontua Angélica.

SERVIÇO

Corpo, Afeto e Revolução

Gênero: Série documental, 6 episódios, 18 min ep.

Clasificação etária:  Livre.

Exibição de lançamento no dia 7 de julho, domingo, às 15h.

Matilha Cultural – Rua Rego Freitas, 542, República.

Ingressos: Grátis.

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