Mesmo com a falta de patrocínio, a delegação brasileira com 54 integrantes presente no Gay Games 2018 que acontece em Paris até o dia 12, já conquistou medalhas em modalidades pouco populares no Brasil, como a esgrima.
Até a noite de terça-feira, dia 7, os atletas brasileiros já haviam conquistado no total cinco medalhas na competição. Destas, duas foram de ouro: Ana Animal levou com a melhor posição geral de sua categoria na corrida de rua de 10 km e Elvira Breda, que também ganhou um bronze no arremesso de peso e levou o ouro no lançamento de disco. As outras medalhas foram ganhadas por Jerry Costa na prova de 110 metros com barreira e por Fábio Lemes Coimbra na esgrima (foto).
O Brasil conta com atletas em dez modalidades: futebol, vôlei, vôlei de praia, ciclismo, natação, atletismo, remo, esgrima, corrida e tênis. Outro grande favorito para medalhas é o time de futebol masculino chamado de BeesCats (foto abaixo).
Com o lema “todos iguais”, a décima edição dos Gay Games, jogos mundiais da diversidade, começou no sábado (4) e contará também com diversos eventos culturais em Paris, além das competições esportivas.
Apesar do nome, a competição é aberta para todos atletas, sem restrição quanto sua orientação sexual. São quase 13 mil participantes nesta edição, competindo por 91 países diferentes.
O evento nasceu em 1982 em São Francisco e foi criado por Tom Waddell, atleta olímpico americano e ocorre a cada quatros, assim como os Jogos Olímpicos. Países com histórico de intolerância à homossexualidade, como Arábia Saudita, Egito e Rússia, estão representados nesta edição do Gay Games 2018.
O objetivo da competição é dar visibilidade a causas como diversidade, respeito e solidariedade. A participação não é restrita à comunidade LGBT. A inscrição é aberta para pessoas de todas as idades.
Segundo a representante da delegação brasileira Camille Espagne, houve dificuldades para angariar um grupo maior de brasileiros pela falta de patrocinadores.
